(presépio vendido na Manufaktura, uma loja de Praga giríssima, que me apeteceu trazer inteirinha para casa)
sexta-feira, dezembro 24, 2010
terça-feira, dezembro 21, 2010
Mais um
... aniversário. Mais um ano, mais cabelos brancos, mais achaques que os quarentas trouxeram, mais cansaço que os achaques acarretam, mais desânimo face a tantas coisas. Mas também mais um ano feliz, porque partilhado com os meus amores. Venha mais outro, venham muitos mais, não tenho medo deles - desde que continue a ter-vos ao meu lado, no amor em paz que construímos cada dia e que é sempre mais doce e mais terno.
segunda-feira, dezembro 20, 2010
A bolinha
Está doente, com uma lesão na coluna devida, por certo, aos demasiados saltos que costuma dar. Mal se mexia de manhã, com dores e sem apetite, incapaz de se aguentar nas patinhas traseiras. Chegado do veterinário, medicado, comeu e bebeu, depois aninhou-se no tapete, perto de mim. Aconcheguei-o numa manta quente. Ali ficou horas seguidas. Não dei por ter ido à sala buscar a bolinha que perde sistematicamente debaixo de todos os móveis, mas que prefere a qualquer outro brinquedo. Dei com ele deitado por cima da manta, muito sossegadinho, tendo ao seu lado, qual criança com o boneco predilecto nos braços, a sua querida bolinha.
quinta-feira, novembro 25, 2010
88
Farias anos hoje, pai. Continuas a fazê-los cá bem dentro do meu coração. Onde permaneces bem disposto, risonho, a ler-me histórias, ou a aquecer-me as mãozitas frias entre as tuas mãos grandes, quentes e fortes, que me faziam sentir tão segura. Onde continuas a ser o papá em cujo colo eu me enroscava, e sem cujo beijo eu não adormecia todas as noites. Que saudades, pai...
sexta-feira, novembro 19, 2010
Por uma óptima causa
Já há tempos falei aqui do Ratinho, um menino lindo que sofre de lisencefalia, e da luta sem tréguas dos seus pais, e em especial da Pat, a sua incansável e fantástica mãe.
Vem aí o Natal, e com ele um leilão de uma série de prendinhas amorosas cujo produto reverte para os tratamentos e consultas de que este menino precisa para ter a máxima qualidade de vida possível. O leilão é aqui; vão lá, e façam compras de Natal. Vêm embrulhadas como prendas e tudo, se assim desejarem. E cada compra que façam será um sorriso mais de um menino que não merecia o que a vida lhe reservou, e um passo mais para ele poder ir a um médico em Itália, a ver se ele consegue tratar a epilepsia do Ratinho, um dos principais problemas que põe a sua vida em risco a cada momento.
terça-feira, novembro 09, 2010
quinta-feira, outubro 21, 2010
Mais normal
Pois, já estou a voltar ao estado normal. Ou seja, ao ponto em que, não tarda, estou a roer as unhas. Por um lado, estou mais descansada: a calma de ontem era, de facto, estranha, dadas as circunstâncias. Por outro, dispensava as borboletas na barriga.
quarta-feira, outubro 20, 2010
Não é normal
Tenho de ter 3 trabalhos prontos amanhã. Tenho 2 quase feitos, um ainda por escrever. E estou calma. Não pode ser normal. Eu não sou assim. Mas ainda bem que estou a ser assim, porque num stress desgraçado é que não iria ser capaz de fazer coisa alguma. E eu sou.
(momento de auto-incentivo ao trabalho e de auto-tranquilização)
Pior ainda que o Sócrates
Há muito tempo já que deixei de conseguir olhar o nosso (infelizmente) primeiro-ministro. Tudo nele me enjoa e enoja. Pior que ele, porém, é o seu fiel Silva Pereira. Talvez por me lembrar um pouco o sacana do ex-marido de uma amiga, talvez pelo seu ar de capacho e de boy sequioso de tachos, ainda me dá mais engulhos no estômago do que o Sócrates. A verdade é que lhes ganhei uma verdadeira aversão. Não os posso ouvir nem ver na tv.
terça-feira, outubro 19, 2010
Que mais irá me acontecer?
Depois dele, ela. Entorse do pé e respectivas consequências: gelo, anti-inflamatório, pé elástico, canadianas, manter o pé elevado. Agora tenho um em recuperação ainda não completa e uma a começá-la. Vou pôr os meus pés no seguro.
(E isto no meio de outra maratona, esta cheia de responsabilidades, daquelas em que não posso falhar mas sim dar o meu melhor. E estar alegre, sorridente, bem disposta, concentrada no que faço.)
segunda-feira, outubro 11, 2010
Maratonas
Será que eu, que nunca gostei de correr, estou mesmo condenada a uma sistemática sucessão de corridas de fundo?
quinta-feira, setembro 30, 2010
Tempos de apertar o cinto
Decisão - se o Estado me vai comer parte do meu ordenado, eu vou deixar de dar horas extra do meu rico tempo de borla ao Estado; para o ano, vou deixar de ser burra.
(Eu sei que a situação é má, que apertar o cinto é necessário, etc, etc. Aceito o corte no meu salário, apesar de, se continuasse a ser só eu a sustentar a casa, isso me ir fazer muita diferença. Mas gostava de saber que iam acabar as empresas públicas sorvedouros de dinheiros e empregadoras de boys; que ia haver um efectivo controlo das despesas; que as mordomias à conta do Estado acabavam; e assim mais umas coisitas. Além disso, não tenho a menor confiança no governo mentiroso que nos desgoverna.)
quinta-feira, setembro 23, 2010
Se...
... eu aguentar o ritmo até ao final desta semana, e depois de um breve fôlego o das próximas semanas até final de Outubro, sou uma mulher feliz - e completamente esgotada.
quinta-feira, setembro 16, 2010
Hiper-mulher
É o que eu me sinto por estes dias. Não super-mulher, mas hiper-mulher. Capaz de chegar a tudo, de ser mãe, enfermeira, motorista, psicóloga, tratadora de cão, dona de casa, profissional cheia de trabalhos para fazer. Quando o pé torcido do meu marido ficar bom, a minha filha se adaptar à nova fase escolar e a vida voltar ao normal, acho que devia ficar de baixa para tratar de mim... Mas, como além de hiper-mulher sou hiper-burra, vou é continuar na minha infindável corrida de obstáculos, pela qual devo ganhar uma medalha de cortiça...
terça-feira, setembro 07, 2010
Era uma vez
Era uma vez uma mulher com uma série de trabalhos em mãos, cada um dos quais com prazos apertados para terminar.
E era uma vez uma mulher sem vontade nenhuma de trabalhar, apetecendo-lhe, isso sim, agarrar num livro e enroscar-se no sofá com o cão aos pés, a ler, e eventualmente, deixar-se passar pelas brasas.
O pior é que se trata da mesma mulher. Eu. Hoje. Agora mesmo.
Tudo pode ser útil
Afinal, até os insectos mais nojentos podem ter a sua utilidade. Qualquer dia descobrem alguma nos estúpidos dos mosquitos e das melgas.
segunda-feira, setembro 06, 2010
Primeiro passo
Demos hoje um importante primeiro passo, meu amor. De mãos dadas, como tinha de ser, só assim fazia sentido. Que seja o primeiro de vários, que nos levem por caminho seguro.
segunda-feira, agosto 30, 2010
quarta-feira, agosto 11, 2010
quinta-feira, agosto 05, 2010
Mozart, sempre
Imagem daqui.
Ajuda a encontrar a concentração, nestes dias em que apetece bem mais passear (ou dormir) do que terminar trabalhos urgentes.
quarta-feira, agosto 04, 2010
Pelo menos podia ser em português correcto
A carta do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público - mais uma peça neste jogo de xadrez bizarro chamado Freeport que parece saído de qualquer sonho estranho de uma Alice no país das maravilhas (ou dos fenómenos do Entroncamento) - podia, pelo menos, estar escrita em português correcto. Com sujeitos que concordassem com o predicado e sem repetições de palavras iguais numa mesma frase. E limitei-me a ler algumas citações mostradas pela tv.
quinta-feira, julho 29, 2010
Critérios
Se a vontade de ajudar, de resolver problemas criados por outras escolas, de compreender, apoiar e ser prestáveis forem critérios para avaliação do modo de funcionamento de uma escola secundária, a minha filha vai, sem dúvida, para a melhor de todas.
terça-feira, julho 27, 2010
40 anos
Lembro-me. Não do dia da morte de Salazar, mas do do seu enterro. Recordo perfeitamente o calor que estava, e eu nas escadas das traseiras, com a minha irmã, em conversa com os vizinhos do lado. "Já sabes que o Salazar morreu?", perguntava um deles. E nós, do lado de cá, a dizer que sim. Passado pouco tempo, a família do lado partiu para África, Angola ou Moçambique, já não sei. Por lá morreram os pais, a seguir ao 25 de Abril, assassinados com crueldade na presença dos filhos. O mais velho - o garoto que perguntava se sabíamos a grande novidade - voltou muitos anos mais tarde, a fazer o reconhecimento do local onde tinha vivido em criança.
Aconteceu há 40 anos, quando eu tinha 4 anos e meio, e lembro-me. Ai, tempo...
segunda-feira, julho 26, 2010
Inferno
Decididamente, eu tenho de ser muito boazinha nesta vida para merecer, um dia, ir para o Céu. Num inferno de caldeirões ferventes e calor intenso não aguento.
quinta-feira, julho 22, 2010
Porque tenho saudades tuas
Detesto estar tanto tempo longe de ti. Sei que por vezes tem de ser, sei que a vida não é só abraços e beijos - mas odeio estar vários dias longe de ti. Porque contigo é que sou eu, inteira, plena. Porque a minha casa são os teus braços, como a tua são os meus. Por muito que isto pareça lamechice, fazes-me falta todos os dias. E assim é desde que apareceste e que passou a haver uma nova vida, não apenas minha nem apenas tua, mas nossa. Que eu quero viver, sempre, contigo ao lado; de mão dada, como gostamos tanto de estar.
sexta-feira, julho 16, 2010
A Tia Preta
Mais uma história que, não fosse o sítio onde estava quando a li, teria feito com que as lágrimas rolassem pela minha cara abaixo; assim, cairam para dentro, inundaram-me o coração.
É uma história linda, a da Tia Preta, em cuja casa as crianças de Chelas encontram o amor, a comida, o colo e a compreensão de que necessitam. Mas é uma história triste também: uma mulher destas merecia toda a saúde do mundo, para continuar a ser o verdadeiro anjo da guarda que é - não a tem, antes se debateu durante anos com um cancro da mama para, agora, dada como curada desse mal, descobrir um tumor maligno inoperável na cabeça.
Para conhecer melhor esta fantástica mulher e saber como se pode ajudá-la, a ela e aos miúdos carenciados que ela enche de amor, leiam o Cocó na Fralda.
terça-feira, julho 06, 2010
domingo, junho 20, 2010
Reflexões ao serão
Detesto estar aqui sozinha. Esta casa só convosco tem sentido; contigo, que me apontas o futuro, e contigo, que o traças ao meu lado, a tua mão a apertar a minha. De resto, esta casa é um monte de passados. Dos meus anos de casamento falhado. Dos tempos da minha filha pequenina. Sobretudo, com a vinda para cá de tantas coisas que estavam na casa dos meus pais, do passado de pais e avós já desaparecidos e que tanta falta me fazem, que me deixaram montes de livros, de roupas, de objectos de toda a espécie que me contam histórias de que queria saber mais; ou de que sei tanto que o coração se me aperta ao recordá-las.
Por isso, esta é uma casa povoada de fantasmas. Não gosto, nada, de aqui estar sozinha. Não por ter medo dos fantasmas, mas porque o seu eco se agiganta quando cá estou só eu. O meu lugar não é aqui; e muito menos é longe de vocês. Dos meus amores. Dos que me conduzem para o futuro e me afagam quando as recordações do passado são dolorosas.
O que me faz pensar numa coisa que dissemos hoje, a propósito da nossa cunhada. A diferença entre nós não está nos 14 anos de idade que nos separam. Está no que cada uma já viveu. E nisso, levo bem mais de 14 anos de avanço; levo uma diferença que está, toda ela, nos fantasmas que enchem esta casa.
sexta-feira, junho 18, 2010
Na morte de José Saramago
Nascidos no mesmo ano, o meu pai precedeu-o na morte um ano quase completo. Era sexta-feira, eu ia a caminho do hospital e recebi a notícia de que já não o ia ver com vida. Celebra-se amanhã um ano que ele partiu. Saramago partiu hoje. Pessoas completamente diferentes, nas suas vidas, nos seus credos. Incrivelmente parecidos, porém, fisicamente, nos tempos de decadência final.
Não posso ver esta foto que publico sem me lembrar do meu pai. E, pelas coincidências de datas, mais do que pensar em Saramago (que descanse em paz), penso no meu muito querido, nunca esquecido pai. E nas suas mãos que não volto a agarrar, nem a acariciar com carinho. Mas ouço a sua voz, muitas vezes; e a sua imagem, o seu sorriso, acompanham-me. Sobretudo quando estou rodeada de todas as suas coisas, em especial dos seus livros. Como vou estar todo este fim-de-semana, especialmente dedicado à saudade dele.
terça-feira, junho 01, 2010
Vamos lá ajudar
Há blogs que nos contam histórias terríveis. Assim é o Sorri Ratinho - o blog escrito pela mãe de um menino com lisencefalia. Quando o li, fiquei em lágrimas. Eu nem sabia que tal doença existia; que um cérebro podia ser liso, em lugar de ter circunvoluções. Que um bebé podia parecer normal até um dia se manifestar esta doença terrível e sem cura, que causa um atraso mental profundo e uma esperança de vida muito curta.
O Ratinho, como com tanto carinho a mãe lhe chama, precisa de ajuda. Com mais urgência, de dinheiro para ir a um médico nos EUA, especialista nesta doença. Para tal, estão a ser feitos leilões de produtos de artesanato: bordados a ponto de cruz, colares, etc. Vao lá, sigam os links e licitem. Se lerem o Sorri Ratinho, vão perceber que vale mesmo a pena gastar uns euros para ajudar estes pais tão dedicados ao Ratinho a fazê-lo sorrir.
segunda-feira, maio 10, 2010
Amor é...
Torcer pelo clube dele na final do campeonato. Ver o jogo ao lado dele.. Ficar contente com ele porque o seu querido Benfica ganhou.
quinta-feira, abril 29, 2010
Adenda
Mas a cada vez que regresso a casa, que chego, vejo as luzes nas janelas e te sei à minha espera, sei também que não troco esta vida stressada por nenhuma outra em que não estivéssemos juntos. Não há qualquer pontinha de arrependimento por certas decisões. Preciso, isso sim, de um emprego novo.
Calma
Do que eu mais preciso é de calma. De uma vida sem stress. Não sou feita para a velocidade vertiginosa de hoje. Preciso de um ritmo mais lento.
(Afirmo e sinto isto, olho para o que é a minha vida, e fico com vontade de rir à gargalhada. Um riso irónico, sarcástico mesmo, claro está.)
sexta-feira, abril 23, 2010
Taquicardia
Cada mail, cada telefonema, mais uma carrada de trabalho para ontem. Suspeito que vou ter um ataque de taquicardia ainda antes de começar o fim-de-semana - que não vai ser passado de papo para o ar...
quinta-feira, abril 22, 2010
Flor
Uma violeta branca abriu. Com a minha falta de jeito inata para tratar de plantas, fico sempre feliz quando vejo uma das minhas muito queridas violetas encher-se de flores. A primeira abriu, branca e perfeita. Espero que se sigam muitas outras, a alegrar a minha cozinha.
domingo, abril 11, 2010
Felicidade
De vez em quando, aparece como uma evidência. Quando estamos todos juntos, sentados no mesmo sofá, ou deitados na mesma cama, braços e pernas misturados, tu abraçado a mim, ela também, o cão saltitando pelo meio de nós, risos, conversas, mimos, beijos. Isto é felicidade, tão azul como o azul do céu de hoje.
Não interessa se há cansaços, doenças, trabalho a mais, viagens em demasia., um dia-a-dia pesado e cansativo. Porque há os risos, os abraços, os beijos, as cumplicidades, e até mesmo o cão aos pulos. Porque há NÓS. Eu, tu, ela, e os laços que nos ligam.
sexta-feira, abril 02, 2010
Sexta-feira santa
E eu em penitência, trabalhando todo o dia. Sonhando com as águas tépidas de mares tropicais - pus uma foto do mar das Maldivas no desktop, para matar saudades; só falta o som tranquilo das pequenas ondas a bater na areia para imaginar que bem estaria lá, agora... Ou em qualquer outro lado, que não enfiada no escritório a queimar neurónios com coisas de tempos que já lá vão e que, na verdade, não interessam a ninguém nem tornam ninguém mais feliz.
Onde quer que fosse, queria era estar sem preocupações de trabalho; sem ter de pensar no que vem a seguir, que não é pouco. Por isso, antes penitenciar-me, em sexta-feira santa, para levar a bom termo mais uma corveia. A preguiça na praia virá a seguir - embora me pareça ainda tão longínqua... Quando precisar de fazer mais uma pausa, em lugar de escrever posts, vou é ver prospectos de agências de viagens a pensar nas férias de Verão.
sexta-feira, março 19, 2010
Dia do Pai
O primeiro sem ti. Mais um que comemoro lembrando-te de ti quando eu era pequena, e calando as saudades desse tempo e de um outro que nos foi roubado, a ambos.
quinta-feira, março 11, 2010
Vamos?
Meu amor,
Não interessam PECs, crises, Sócrates. Não interessam pessimismos. Não interessa que estejamos ambos cansados e cheios de trabalho até às orelhas. Que os ombros doam ou os rins se façam sentir. Este fim-de-semana, finalmente, a previsão do tempo é de sol. Vamos ver o mar?
quinta-feira, março 04, 2010
Suicídio aos 12 anos
Mais que qualquer escandaleira política, mais que qualquer crise económica, o que me impressiona mesmo nas notícias, desde ontem, é a morte de um garoto de 12 anos que se atirou ao rio para não ser mais alvo de maus-tratos por parte de colegas da escola. Como se chega aqui? Como se desiste de viver aos 12 anos, como é que a morte parece preferível à vida a um garoto desta idade? E como é que não se deu conta da infelicidade tão profunda que ele sentia, do seu desespero, e se deixou acontecer uma tragédia destas?
domingo, fevereiro 28, 2010
Essa miúda
Essa miúda faz-te acreditar
Que o sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente p´ra ti...
Que o sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente p´ra ti...
Um pedaço de uma música linda de Jorge Palma, a pensar numa miúda (muito, muito miudinha) que já é uma feiticeira e faz nascer o sol nos corações de quem a ama.
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Eu hoje estou assim
De pupilas dilatadas. Não consigo ver nem ler nada de jeito. Estou frustrada. Detesto este exame aos olhos.
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Se eu pudesse...
Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento ...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ...
Alberto Caeiro
(há que tempos não lia este poema; e como eu gosto dele, e me consolou em momentos tristes...)
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento ...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ...
Alberto Caeiro
(há que tempos não lia este poema; e como eu gosto dele, e me consolou em momentos tristes...)
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Vale a pena ouvir
J.K. Rowling Speaks at Harvard Commencement from Harvard Magazine on Vimeo.
Encontrei este video no Bicho Carpinteiro. Vale a pena ouvir o discurso da J. K. Rowlings, e pensar sobre a importância de falharmos. Ou melhor, sobre o que o falhanço ou a adversidade nos podem ensinar, se tivermos unhas para os aguentar e ultrapassar.
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
15 anos
Há, para mim como creio que para todos os pais, uma Era A.F. e uma Era D.F.: Antes dos Filhos e Depois dos Filhos. A minha Era D.F. começou, oficialmente, há 15 anos, não contando com os 9 meses de gravidez que conduziram ao nascimento da minha filha. A Era A.F. parece que nunca existiu. A Era D.F. nunca terá fim.
15 anos. O tempo passa, ela cresce, o meu amor cresce com ela. Parabéns, filha querida.
Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
William Ernest Henley (1849–1903)
quarta-feira, janeiro 27, 2010
quarta-feira, janeiro 13, 2010
Noutros lados, a terra treme
E chove
Chove, chove, chove... Pela janela, vejo o tracejado dos pingos de chuva que cai sem parar há horas. É o tempo em que me sabe bem estar em casa, de manta nas pernas e a beber uma fumegante chávena de chá.
segunda-feira, janeiro 11, 2010
Olha, já passaram 11 dias do Ano Novo e não escrevi nada aqui!
E agora só escrevo para dizer que está um frio do caraças!
Subscrever:
Mensagens (Atom)