Repetido cem, mil, milhares de vezes. É a palavra que não me sai da cabeça. Porque o meu pai está gravemente doente, provavelmente nos últimos dias da sua existência terrena. E não importa saber que esta é uma morte anunciada e há muito adiada. Custa na mesma, porque ele é o meu pai - o homem que me deu a vida, que me embalou nos braços, que me contou histórias para dormir, que pescava peixinhos na praia comigo, que se orgulhava das minhas notas e dos meus sucessos, com quem era difícil conviver, mas que eu amo, muito, sempre, com todas as fibras do meu coração de filha. Nunca se é suficientemente crescido para se estar preparado para perder um pai, ou para o ver numa cama de hospital, ligado a máquinas, entubado... Tudo deixa de fazer sentido, de ter importância, e se reduz àquele ser tão frágil que me é tão querido...
4 comentários:
Sem palavras, um grande abraço.
Um beijo muito grande. Quando precisares, estou aqui.
Um beijo, querida... força!
Obrigada, amigos! Sabem bem os vossos abraços e beijos. Para já, tudo se mantém na mesma.
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