Duas observações apenas. Haverá mais quando tiver tempo.
1) Gostava, sinceramente, de ver os que criticam severamente a actuação da professora e que, na maior parte dos casos, nunca devem ter dado uma aula na vida, a aturar, dia após dia, turmas de adolescentes. Gostava de os ver a agir sempre de cabeça fria, racionalmente, sem perderem a paciência e a saberem exactamente o que fazer em todas as circunstâncias. Depois, poderiam falar com conhecimento de causa.
2) Não sei em que escolas terão andado todos quantos dizem que no seu tempo nada de semelhante poderia ter acontecido. No tempo do meu pai, no Porto, há quase 70 anos, os alunos faziam trinta por uma linha com o professor de música. No liceu José Falcão, em Coimbra, há 25 ou 30 anos, lembro-me bem do mau comportamento da minha turma do 9º ano. De um colega que chegou a picar o professor de Matemática com o compasso, da risota com a professora de Inglês e os seus penteados, da professora de Química que faltava só para não aturar aquela turma tão difícil. Ah, e do ratinho branco que um colega levava para as aulas, e que passeava pelas carteiras de todos nós sem nenhum professor dar por ela.
1) Gostava, sinceramente, de ver os que criticam severamente a actuação da professora e que, na maior parte dos casos, nunca devem ter dado uma aula na vida, a aturar, dia após dia, turmas de adolescentes. Gostava de os ver a agir sempre de cabeça fria, racionalmente, sem perderem a paciência e a saberem exactamente o que fazer em todas as circunstâncias. Depois, poderiam falar com conhecimento de causa.
2) Não sei em que escolas terão andado todos quantos dizem que no seu tempo nada de semelhante poderia ter acontecido. No tempo do meu pai, no Porto, há quase 70 anos, os alunos faziam trinta por uma linha com o professor de música. No liceu José Falcão, em Coimbra, há 25 ou 30 anos, lembro-me bem do mau comportamento da minha turma do 9º ano. De um colega que chegou a picar o professor de Matemática com o compasso, da risota com a professora de Inglês e os seus penteados, da professora de Química que faltava só para não aturar aquela turma tão difícil. Ah, e do ratinho branco que um colega levava para as aulas, e que passeava pelas carteiras de todos nós sem nenhum professor dar por ela.
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