Primeiro, toda a gente batia palmas ao ver a imagem da ministra da Defesa espanhola, grávida, a passar revista às tropas. Agora que o bebé nasceu, parece que só há críticas acerca da duração da licença de parto, se vai estar muito tempo afastada de funções, e até se fala do estado de saúde da ministra. Ela não está doente, teve um filho; e toda a gente, a começar por Zapatero, sabia que o ia ter. Ou seja, está com certeza prevista, desde o momento em que ela aceitou o cargo, a forma de conciliar a recuperação do parto e o acompanhamento do bebé com o exercício das funções ministeriais.
Toda a gente é muito pró-feminista, pró-igualdade de oportunidades, e o diabo a quatro; mas chegado o momento, não resistem à piadinha idiota e sexista. Só falta voltarem as vozes que queriam impedir o exercício de certos cargos por mulheres que não se comprometessem a não engravidar.
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