terça-feira, fevereiro 01, 2011

Quando um filho recém-nascido nos agarra um dedo...

... agarra-nos, por inteiro, para sempre. É assim que estou há 16 anos - presa, desde que a minha filha querida agarrou, pela primeira vez, um dedo meu com a sua pequenina mão. Uma mão de longos dedos, anunciando a mão esguia e comprida que hoje tem. Uma mão que nunca mais me largou, e que eu nunca mais larguei. E que espero poder continuar a agarrar durante muitos e muitos anos, tantos quantos a vida me conceda.
Dezasseis anos - tantos! Como é que passou tanto tempo, se me parece que foi ainda ontem que pela primeira vez a vi, tão pequenina? Para onde foi a minha menininha trapalhona a falar, que dizia "folhulha" e "consego" e chamava ao leite "mumu"? Onde páram os tempos de ler histórias para adormecer, de brincar com bonecas e de dar aulas a todos os seus brinquedos?
Em vez de uma menina pequena, tenho agora uma mulherzinha, digna do meu orgulho e da minha confiança. Tenho saudades desses outros tempos - mas por nada do mundo trocava estes de agora. Que são tempos de cumplicidade, de companheirismo, e sempre, sempre, de carradas de mimos. Quem disse que não é divertido ter uma filha adolescente? É, sim.
Muitos parabéns, meu amor. Mil beijos da Mãe (que logo, logo chega a casa e prepara a tua comida predilecta,  mais o bolo preferido em torno do qual todos te desejaremos felicidades, para este e todos os teus outros  aniversário, muitos e felizes, assim o espero e desejo como nada mais desejo na vida).

3 comentários:

catarina campos disse...

Um grande beijo de parabéns, minha querida. E à princsa crescida, deve estar linda! :))

Anónimo disse...

Agora que sou mãe, ai como eu te compreendo... O tempo passa mesmo a correr, passa por nós e eles crescem.
Amiga, deixo um beijinho do tamanho do mundo e os meus PARABÉNS às duas meninas lindas, mamã e filha.

Nicas

Zu disse...

Obrigada, Catarina e Nicas - duas mamãs que percebem bem o que eu escrevi :)
Os parabéns foram entregues, e aqui ficam beijinhos da filhota e da mãe dela.
Catarina, temos mesmo de combinar alguma coisa! Desconfio que já nem nos reconhecemos quando nos virmos :)