Não é nada agradável uma pessoa ganhar consciência de que é susceptível de ter doenças. Não gripes ou faringites, não uma apendicite aguda ou uma perna partida.Refiro-me a doenças-doenças, crónicas, capazes de pôr em risco a nossa qualidade de vida, se não mesmo a própria vida. Recordo demasiado bem o susto que apanhei na altura em que o meu coração resolveu bater à doida, e eu ter percebido que sou vulnerável, que a minha saúde não é um dado adquirido e que nem sempre se dá a volta por cima ou os sustos não resultam em "afinal não era nada". A ideia de perder capacidades, sejam elas físicas ou intelectuais, assusta-me imenso.
2 comentários:
Não tem graça, não. E que por mais que faça, por mais possibilidades que tenha, pouco ou nada pode fazer... é um sentimento de impotência enorme.
Que fazer?? Aceitar...
Aceitar sem mais é muito pouco para mim. Pelo menos, tem de haver a promessa enfurecida a mim mesma de que dou a volta por cima, dê lá por onde der. Se não se pode ir por um caminho, chega-se lá por outro, que eu sou teimosa que nem uma mula.
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