Falhei, decerto, em muitas coisas na educação da minha filha. Mas sei que não falhei quanto a ajudá-la a gostar de ler. Se contasse as horas que passei a contar-lhe e ler-lhe histórias desde que nasceu, chegaria aos largos milhares. Histórias para ajudar a comer, histórias para tomar banho, histórias antes de dormir, histórias para fazer passar o tempo de viagens, histórias para fazer parar as lágrimas, histórias porque estávamos com mimo, histórias porque sim. Todas essas histórias que me ouviu contar-lhe e ler-lhe criaram nela um gosto enorme por livros. E eu fico muito contente por isso - e por a memória das horas passadas juntas em torno de histórias e de livros lhe serem tão queridas como são para mim.
3 comentários:
Eu também fiz muito isso e hoje tenho uma filha papa-livros e um filho que lê pouco porque é um grande preguiçoso, mas que também diz que gosta de ler! :)
:) Papa-livros é um belo adjectivo! E dava um magnífico nome para um blog sobre a leitura.
Cedo-te os direitos de autor ;)
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