quarta-feira, outubro 19, 2011

Ressabiado

Sempre que aparece o Pedro Marques Lopes a comentar na TV, vejo um homem ressabiado, despeitado, cheio de inveja por não ter sido chamado para assessor ou colaborador ou qualquer outro lugar no governo, e que portanto resolve dizer mal de tudo o que seja decidido pelo governo.

sexta-feira, outubro 14, 2011

Pulhas

Detesto pulhas. Homenzinhos em bicos de pés prontos a lixar os outros e a encher o papo de prosápia. Gentinha sem estatura moral sempre à espreita do momento certo para se evidenciarem - mas têm de se pôr de bicos de pés, porque de outra forma ninguém dá por eles.

Nos últimos dias, tenho-me deparado com uma data deles. E delas, que a pulhice não é característica de um só sexo. Se bem que acho que surge mais nos homens. Provavelmente, nos que continuam com complexos de tamanhos de pilas.

Recibos verdes electrónicos - dúvida

Quem inventou os recibos verdes electrónicos, que o próprio tem de imprimir, poupou uns tostões ao Estado (boa ideia). Mas tem, por certo, uma comissão por cada cartucho de tinta para impressora que se compra, não tem? 

Senhor Roubado

(foto tirada daqui)

É assim que Portugal, e em especial os funcionários públicos e os pensionistas, se devem sentir hoje: roubados. Ninguém quer, com certeza, castigo tão pesado para que conduziu a esta situação de roubo como o sofrido pelo ladrão que roubou a igreja de Odivelas algures no século XVII. Mas meter quem gastou tão mal gasto o dinheiro público atrás das grades e o fim de certas mordomias injustificadas, já não seria mal. Porque senão sinto-me ainda mais roubada pelo meu patrão, o Estado português.

Será que nas pensões de reforma que são cortadas se incluem também as dos nossos esforçados e cansados deputados e afins, que após meia dúzia de terríveis anos a sentar os traseiros na Assembleia da República têm direito a reforma?

sexta-feira, outubro 07, 2011

...

A minha filha saiu há pouco de casa. Vai jantar fora com os amigos. Com um ar de total autonomia, de quem acha normalíssimo sair à sexta à noite.
De repente... sinto que o meu ninho está a ficar vazio! Está a deixar de ser preciso, o passarito já sabe voar, cada vez mais alto e para mais longe. É bom, claro, muito bom; assim como é muito bom eu sabê-la ajuizada e não me importar minimamente com estas saídas, que nem sequer são para regressar a casa a desoras. Mas, ao mesmo tempo, é tão estranho...